sexta-feira, 10 de julho de 2015

Dicas de leitura: Divergente


Sabe aquele livro que você começa desconfiado? Achando que não vai gostar tanto assim? Foi dessa forma que eu iniciei Divergente. O filme é legal, mas eu sempre pensava ‘já passei da fase do livro juvenil’. Mas num impulso comprei o livro. Agradeço o impulso.
            Divergente é muito bom. Tem qualidades que o levam a ser bacana mesmo para alguém que não mais está no público alvo. Em primeiro lugar, a autora Verônica Roth conseguiu criar um mundo futurista e, ainda assim, real. Todos os medos atuais, a divisão da nossa sociedade está lá. Sob outro ponto de vista. A mocinha, Tris, é forte e mesmo assim tem suas fraquezas. E, principalmente, ela aprende sozinha. Cai e levanta. Sem precisar ser carregada como donzela indefesa. Está certo que seu par, apelidado de Quatro, estaria disposto a carregá-la. Mas ela não precisa. Ao contrário. Quando ele se enfraquece tem nela o amparo. E, se já não bastasse, a autora consegue de uma forma muito interessante dosar romance e ação. O livro não é um romance entre Quatro e Tris. A relação cresce naturalmente, mas não toma o livro.
            Os filmes são bacanas, ok, porém mais juvenis. O livro se aprofunda nos sentimentos. No desejo que impulsiona uma ação. E me agradou bem mais. Eu me peguei torcendo por eles. Mesmo assim, inegável reconhecer que Shailene Woodley e Theo James representaram perfeitamente o que Verônica descreveu. A força contida de Tris e a raiva disfarçada de Quatro estão lá.


Já estou comprando a sequência, torcendo para seguir no mesmo nível.

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